Seleção de textos
Categoria: Crônica
Número: 264.336
Título: SIMPLES, MAS FELIZ – 1º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Categoria: Crônica
Número: 264.336
Título: SIMPLES, MAS FELIZ – 1º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Recordo com saudades de quando íamos ao sítio a pé, eu e minha avó, não precisávamos de muita coisa para nos divertir, pois até os estalos dos galhos secos debaixo dos pés tornava-se divertido, o cantar dos pássaros, as folhas das árvores molhadas pela garoa da noite, o cantar dos grilos.
Eu não queria perder nenhum momento e com uma câmera registrava tudo. Até mesmo as mais simples paisagens, como os nossos passos na areia, as pequenas flores do mato, as árvores secas.
mas o que eu mais gostava era de quando chegávamos à casa de uma simples família que morava em uma antiga casinha que existia na terra de minha avó. Eles nos recebia com um simples e sincero sorriso no rosto, nos oferecia água, frutas, etc. Eles não tinham riquezas, nem luxo, mas estavam sempre felizes, com suas roupas velhas e suas peles queimadas do sol, seus móveis simples e sua casinha antiga.
isto serve de exemplo porque muitos tem de tudo, mas está sempre a reclamar, enquanto pessoas com tão pouco estão sempre felizes pelo simples fato de ter o que comer e onde morar.
Autor(a): Ana Karina Fernandes
Vieira
9º Ano 1 – Vespertino
Professora: Vânia Maria de
Queiroz
Seleção de textos
Categoria: Memórias literárias
Número: 277.745
Título: O LUGAR ONDE VIVO - 1º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Categoria: Memórias literárias
Número: 277.745
Título: O LUGAR ONDE VIVO - 1º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Eu ainda me lembro daquele lugar onde eu era feliz, me lembro que havia cachoeiras que não se acabavam mais, como as chuvas, mas lembro também que participava de grupos de jovens, era uma das únicas diversões que tinha naquela época.
Mas era uma coisa que não empatava eu e minha família de ser feliz. Eu não ajudava muito em casa, porque isso era obrigação dos filhos mais velhos, eu gostava de correr e ir brincar no matagal.
Minha humilde casa ainda não tinha energia. O sítio que eu morava tinha o nome de Pé do serrote, porque era de baixo de uma serrota muito grande.
Havia lá poucos habitantes e à noite eu e toda minha família fazíamos aquilo que era conhecido como boca de noite, nós não tínhamos coisas modernas, tínhamos apenas potes com água para beber, só que era quente, tínhamos fogão a lenha, moinho e pilão, essas eram as nossas condições, mas nunca nos envergonhamos, porque aquelas eram as condições de todo mundo.
Um de nossos passatempos preferidos era ir para escola e na volta ficar escondido e disfarçando que não estávamos ali, quando íamos passando de frente as árvores para roubar pinhas e maçãs.
A data do mês em que eu e meus irmãos mais esperávamos era o dia do pagamento do aposento da minha avó, que se deslocava para cidade de Patu, e quando voltava sempre trazia coisas que para nós eram verdadeiras inovações, com: Coco catolé etc. E toda família se juntava para fazer festa.
Chegou o dia em que minha família teve que se mudar para outro sítio chamado Garrota Morta e me surpreendi com uma coisa, já havia energia elétrica.
Nesse sítio vivo até hoje, mas sei que nunca vou esquecer dos ótimos felizes momentos que passei no meu antigo lar, nem que a tecnologia alcance seu nível mais auto e que a cada dia haja novidades sempre me lembrarei do meu lar, onde me aconcheguei por vários anos, e se Deus quiser serei feliz para sempre só de me lembrar.
( Baseado na entrevista com a senhora Ivanira da Paz Lima, 37 anos)
Autor(a):
Jeyquisson Thauan da Fonseca Lima
7º Ano 1
– Noturno
Professora:
Ângela Maria da Silva
Seleção de textos
Categoria:
Poema
Número: 260.620
Título: O LUGAR ONDE VIVO - 1º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Número: 260.620
Título: O LUGAR ONDE VIVO - 1º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
O LUGAR ONDE VIVO
É CHEIO DE ESPERANÇA
CONFIANDO EM DEUS
CAMPO CHEIO DE BONANÇA
HOJE TUDO FAZ LEMBRAR
O MEU TEMPO DE CRIANÇA
MEU LUGAR TEM ESPERANÇA
MINHA TERRA É BONITA
QUANDO VOCÊ VAI CHEGANDO
NA PLACA ESTÁ ESCRITO
PARECE UM ARCO-IRIS
COM LINDO LAÇO DE FITA
MINHA TERRA É BONITA
VOCÊ PODE ACREDITAR
UMA CIDADE PEQUENA
MAS AMO O MEU LUGAR
TEM ESPORTE, TEM LAZER
PISCINA PRA SE BANHAR
VOCÊ PODE ACOMPANHAR
SE NÃO SOUBER EU ENSINO
QUANDO CHEGA ÀS SEIS HORAS
OUÇO O BADALAR DO SINO
TEM MIRANTE SÃO JOSÉ
TEM PRESÉPIO NATALINO
AGRADEÇO AO DIVINO
QUE É PAI E SALVADOR
AGRADEÇO O SABER
AGRADEÇO AO PROFESSOR
E HOJE GRAÇAS A DEUS
AGRADEÇO ONDE ESTOU
QUEM TEM SENTIMENTO VER
0 VALOR QUE ANTÔNIO MARTINS TEM
VENDO A POPULAÇÃO CRESCER
POR ISSO EU QUERO DIZER
QUE NÃO SOMOS RADICAIS
MAS QUEREMOS MUITO MAIS
PARA QUEM NASCE EM ANTÔNIO MARTINS
QUE ESSA CIDADE MERECIA SER DESTAQUE NOS JORNAIS
ESSA CIDADE É DIFERENTE
ESTÁ GRAVADA NA MENTE
PERTENCE AO ONIPOTENTE
E AOS ANJOS CELESTIAIS
DE QUEM AMA E APRECIA
ANTÔNIO MARTINS MERECIA
SER DESTAQUE NOS JORNAIS
NÃO ESTOU DESRESPEITANDO
AS CIDADES BRASILEIRAS
MAS ANTONIO MARTINS É PIONEIRA
POR ISSO ESTOU INFORMANDO
TEM MUITA GENTE FALANDO
QUE TODOS SOMOS IGUAIS
ESSA CIDADE MERECIA
SER DESTAQUE NOS JORNAIS
UM DIA A CIDADE DE ANTÔNIO MARTINS
VAI TER SEU NOME EM DESTAQUE
COMO SE ELA FOSSE UM CRAQUE
QUE ATINGIU A SUA META
A MÍDIA TODA COMPLETA
COM SEUS PROGRAMAS FORMAIS
E EM LETRAS GARRAFAIS
O SEU NOME ESCREVERIA
ANTÔNIO MARTINS MERECIA
SER DESTAQUE NOS JORNAIS
A MÍDIA NÃO QUER SABER
DA CIDADE DE ANTÔNIO MARTINS
MAS OUTRA CIDADE EU NÃO VEJO
QUE POSSA ME CONVENCER
PODE ATÉ APARECER
MAS PRA MIM SÃO DESIGUAIS
ANTÔNIO MARTINS MERECIA
SER DESTAQUE NOS JORNAIS
Autor(a): Carmelita Dantas
III Nível 2 - EJA – Noturno
Professor: João Batista de
Oliveira
POEMA -
2º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
O lugar onde vivo
É o lugar de se morar
Onde todos vivem em paz
Sem a ninguém perturbar
Moro na zona rural
Com meu pai e minha mãe
Que são muito legais
Vivemos em harmonia
Sem a ninguém fazer o mal
O lugar onde vivo
É pouca população
O trânsito é pequeno
E não há perturbação
O lugar onde moro
Tem comércio e plantação
Tem povo humilde
Que tem bom coração
Tem igreja, tem mine-posto
Tem colégio escolar
Tem também boa merenda
Pra os alunos merendar
Tem água encanada
Pra no dia-a-dia usar
Lavar roupa e tomar banho
E para a casa limpar
Tenho colegas pra brincar
Assisto televisão
Mas não perco tempo
Na hora de estudar
O ambiente que vive diariamente
É um ambiente pobre
Mas é muito decente
Ambiente de paz
E de povo competente
Autor: Yara Mirley
6º Ano 2 – vespertino
Professora: Matildes
LUGAR
ONDE VIVO - 3º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Minha
cidade tem igreja
Para
rezar e orar
Lá onde
os noivos podem beijar
Minha
cidade é meu lugar
Minha
cidade tem piscina
Onde se
pode nadar
Mas tem
que ter disciplina
Para não
se afogar
Minha
cidade tem presépio
Lá tem
diversão
Atrás tem
um colégio
Onde se
aprende a lição
Minha
escola é meu lar
Onde se
pode sonhar
Aqui é
meu lugar
Meu
futuro vou organizar
A
escassez da água
Não nos
tira a esperança
De ver
crescer a alegria
Na nossa
antiga boa esperança.
Autor:
Cecília Sthefany
5º Ano 1
– Matutino
Professor:
Alcino Barbosa
MEMÓRIAS
LITERÁRIAS – 2º Lugar da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Eu Avanis, vivia em um Sítio, era muito
simples, poucas pessoas, poucas casas. Sofri muito. Não tinha energia, era só
lamparina, a água tirava em um cacimbão e carregava na cabeça, só andava a pé
léguas e léguas... quando a gente adoecia levava em uma rede do sítio até à
cidade porque não tinha transporte. Só pegava em um dinheirinho pra comprar
roupa ou alguma coisa de ano em ano quando tirava a safra do algodão. Para
colher a agricultura tinha que ser nas costas de um animal. Para lavar a roupa
tinha que ir para um açude a um quilômetro de distância, passava o dia todo no
açude esperando a roupa quarar, enxaguar e secar pra poder ir pra casa com seus
filhos, a comida era xerém e feijão e um pouco de farofa de carne de porco. Pra
fazer o xerém tinha que pilar o milho em um pilão porque não tinha moinho.
Muitas crianças morriam por falta de saúde. Naquele tempo tinha doenças como:
catapora, sarampo, muita diarreia por falta de alimentação e por causa da água.
Hoje já há vacinas contra todo tipo de doenças e também claro, tratamento para
a água. As mulheres quando estavam gestantes não tinha pré-natal, quando tinha
a criança era em casa e não em hospital. No meu tempo de criança andava de pés
descalço, uma roupa batendo e vestindo, um chinelo comprava e usava só pra sair
de casa.
CRÔNICA
– 2º Lugar da Escola Municipal José Inácio de
Carvalho
Festas
e Tudo Mais
Em minha cidade, Antônio Martins, costuma-se haver festas em
quase todos os meses do ano, mas as festas que mais se destacam é a do mês de
junho. A galera adora principalmente os mais jovens, no auge de sua idade,
querem curtir varias bandas que sempre vem em nossa cidade, também não se
esquecendo das vastas barracas, de uma variedade imensa de utensílios, e claro,
de produtos cosméticos.
Eu
nunca fui muito de ir nessas festas, mas esse ano estava prometendo, pro isso
que decidi ir a algumas. Então veio eu e minha mãe, em várias lojas de roupas, fazer o que
particularmente, todo mundo faz, comprar roupas, para que no dia de festa,
poder esbanjar um estilo, estar bonito com certeza, é essencial. Pena que, nem todos possam fazer a
mesma coisa.
Em
fim, estava eu, lá, no primeiro dia de festa, que aconteceu no centro de
eventos, ou podemos chamar de palco municipal. Fui à festa com dois amigos, era
uma bela noite, poucas nuvens, muitas estrelas, pessoas agitadas, indo e vindo,
com suas motos, muitos comentando sobre a festa.
Primeiramente,
eu estava na praça (que é bem perto do palco), comprei um refrigerante, e
fiquei vendo o vai e vem das pessoas, muitas de fora, de cidades perto da
nossa, mas grande parte da população antônio-martinense também marcava presença.
Percebia que grandes partes das pessoas estavam bem vestidas, os meninos com
camisas de marca, corte de cabelos personalizados, tênis com cores bem
chamativas e etc. Já as meninas, tudo era mais delicado, colorido, maquiagem
não faltava, calça justa, tamancos altos, chapinhas reluzentes, que era
iluminada a base das luzes dos refletores. Tudo era bonito, animação não
faltava a ninguém, mas faltava o principal: as bandas, que foi a atração, o
chamativo de todas essas pessoas, que pareciam mais formiguinhas se movendo de
um lado para o outro.
Alguns
minutos depois, a primeira banda começou a tocar suas primeiras músicas, então
eu meus amigos fomos pra o núcleo da festa onde estava reunido todo mundo, bem
encostado ao p0ovo sentimo-nos perdidos no meio daquela multidão... em meio que
o tempo foi passando, a festa foi ficando cada vez mais animada, muita gente
dançando, outros bebendo, outros namorando. E nós sempre andando de lá para cá,
sem nenhuma espécie de rumo, apenas só por andar.
Depois
de algumas horas, a multidão começou a sair, as pessoas estavam indo embora, as
altas horas já tinham chegado. Mas mesmo assim, a festa continuava alucinante,
a banda era muito boa! Animava a galera pra valer.
Em
certo momento da festa, já estávamos cansados, então resolvemos voltar para a
praça e ficamos sentados por lá um bom tempo.
Já
era quase 5 da matina, a banda já estava tocando as últimas músicas, o ritmo da
festa já não era o mesmo, pessoas indo embora, todas cansadas de dançar. E
assim o dia começou, clareou tudo, o primeiro dia da festa de junho já tinha
passado.
Os
outros dias de festa foram tão animados quanto esse primeiro, um mar de
felicidade que essa cidade tão linda, minha Antônio Martins, pode sempre
proporcionar a seus habitantes que por sua vez são muito hospitaleiros e que
podem desfrutar de festas e tudo mais.
Autor:
Matheus Soares
9º
Ano 1 – Vespertino
Professora:
Vânia Queiroz
A
SURPRESA - 3º Lugar
da Escola Municipal José Inácio de Carvalho
Em
uma tarde de quarta feira, dia 22 /12/12, comemorou-se o meu aniversário. Eu
não queria festa, mesmo estando completando 15 anos. Pensei em não ir à escola,
mas ouvi o som da voz de uma mulher, a mesma minha mãe, ela dizia: claro que
você vai, porque não?
Naquela
tarde na escola, a terceira aula tinha sido vaga, e depois da à aula vaga, um
longo intervalo. Voltando a sala avistei meu colega de sala e lhe pedi o
caderno para responder um dever de Português, porque não havia respondido e
começaria um novo assunto: “Olimpíadas de Português”. Respondendo o dever
naquela tarde escaldante, onde o ventilador não mais servia. Avistei minha
prima na porta, estanhando comecei novamente a copiar.
De
repente a vice-diretora chama a
professora de Português, um amigo bate
palmas sozinho e eu olho e pergunto, o que foi? Ele só ri. Volto novamente a
copiar no caderno, suor pingando, a professora explicando, meus colegas
badalando, e de repente: Parabéns para você nesta data querida! Vejo na porta
minha mãe com refrigerantes, e minha prima com o bolo me emociono, me acalmo e
entro no clima, convido a sala inteira para tirar algumas fotos. É hora de
apagar as velas, cortar o bolo e fotografar o momento inesquecível. A primeira
fatia de bolo vai para a professora e as outras para os amigos. E aquela tarde
que seria igual a tantas outras, foi inesquecível.
Autora:
Emanuela Míria
9º
ano 1 – Vespertino
Professora:
Vânia Queiroz
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